Às vezes, vivencia-se uma vagueza interna inexplicável. A vaziez surge, aos poucos, anulando a validade ideal da vida, como se o tempo passasse sem as metas serem alcançadas. Deve-se acolher a ideia de que estar vivo é suficiente, realizando – em simultâneo – os sonhos possíveis, priorizando a conformidade existencial, o que, na maioria das vezes, decorre da simples satisfação enquanto se vivenciam os eventos comuns. Qualquer conquista externa é menos preciosa do que o hábito de viver cada instante, sentindo o valor das ocorrências comuns. Todos os dias, a vida requer um timbre real e um fulgor vibrante que a valide. Viva.
