Um Clarão Por Dia #030

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Por ser a vida absolutamente sagrada ou advinda de um mistério, as leis precisam preservá-la até o último grau. Um cidadão pleno e decente se compromete em examinar os delitos alheios, não pela ótica do extermínio ou da execução sumária, mas pela ótica de que o Estado deve ser capaz de punir criminosos sem deixar de investir em meios para reintegrá-los à sociedade e não os exterminar como meio de ajuste de contas. A morte de um delinquente não impede a proliferação de outros. Se na base social não há equidade, a violência resulta da inoperância do Estado. Sem plano de equidade, julgar e condenar são pesos injustos.

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