Somos um grupo de sonhadores humanistas que desde 1990 inspira transformações nos comportamentos individuais que causem bem-estar existencial, em todas as áreas da vida. Nas estadias e nas visitações, o objetivo maior é produzir raciocínios lógicos a respeito de como cada pessoa deve e pode se tornar uma presença notável no mundo, perante os quadros da realidade que experimenta.

O espaço tornou-se um tipo de Parque Temático por causa das muitas estátuas de religiões diversas, vindas de algumas partes do mundo que ornamentam os jardins e alguns pontos da trilha. Entretanto, aqui não se vivencia religiosidade, trabalha-se para que haja uma Espiritualidade Consciente e o maior objetivo é provocar estímulos reais sobre fraternidade e equidade existencial. Quem passa um fim de semana por aqui, a cada experiência, se renova em conhecimentos, pensa sobre consumismo consciente, simplicidade e comunhão, além de meditar e ser tocado por estímulos fraternais..

A História da Tribo de Estrelas começa quando um dos fundadores finaliza uma vasta pesquisa sobre movimentos esotéricos,  religiosos, místicos e até ateístas, concluindo, a partir das muitas informações colhidas, que a humanidade necessita ser mais coerente com suas crenças e mais corresponsável nas suas condutas, interações e convivências. Depois de ter conhecido por dentro, a funcionalidade dos ambientes ditos religiosos, esotéricos e espiritualistas, notando a contradição entre o que se crê e o que se realiza no dia a dia, inicia o projeto, esboçando uma tentativa de aproximar as palavras da ação, um lugar de ideias sem mistificação, exclusão, censura ou julgamento.

O ideário libertário tornou-se uma jornada constante que, entre 1990 e agora, trouxe em seus movimentos, a aquisição da sede própria, a construção de uma filosofia bem respaldada pela concretude lógica das inspirações que promove; e a meta de tornar qualquer pessoa comum em alguém notável e com dons internos despertados, suficientes para destacar a condição individual de agir como estrela no chão, com brilho próprio, evidenciado por sua forma de pensar, sentir, se comover, agir e reagir, enfim, com a forma humana de luzir a cada gesto. Por isso, o nome Tribo de Estrelas, porque as estrelas são nossas expressões ancestrais  dentro do Cosmo.

Por meio da Filosofia da Estrela da Vida Plena, todos os retiros visam gerar nos participantes conformidade existencial, vinculada ao bem-estar. A escalada filosófica e espiritual transcorreu visando à mudança da forma de pensar a fé e a religião e suas respectivas práticas. No Caminho Entre Jardins e na trilha, quando visitando ou como participante dos retiros, é possível compreender que a Tribo de Estrelas destaca o melhor que há nas pessoas.

Em 2005, dois quadrados de cartolina sobrepostos inspiraram a ideia de ter como símbolo uma estrela de oito pontas, agora chamada de estrela da regeneração. Ao desenvolver os sentidos plurais e distintos, sejam espirituais, filosóficos, intelectuais e fenomenais, sobre a influência que cada área da estrela exercia na existência, surgiu a proposta inovadora, que é o embrião filosófico-funcional da instituição que visa a estimular as condutas virtuosas da humanidade.

A estrela tem um núcleo que é o ponto mais interno da interioridade humana, pelo qual, se dá a conexão natural e espontânea com os poderes ocultos do Universo, seja o Deus no qual se acredita, seja o mistério ainda não desvendado. A partir deste núcleo, as áreas sabedoria, enlevo, trabalho, família, espiritualidade, relacionamento, prosperidade, interiorização, celebração e plenitude são tocada, estimuladas e movimentadas no sentido evolutivo da palavra, elevando o ser humano, a cada giro informativo e a cada esplendor interno adquirido ou despertado.

A estrela é de 8 pontas que se somam ao núcleo e a mais três áreas invisíveis. É um símbolo antigo que gradua ao infinito as probabilidades de ascençao de cada ser.

O ponto alto do espaço da Tribo de Estrelas é o Templo da Compaixão, provavelmente o único no mundo inaugurado exatamente em 11/11/2011, na esteira do Portal 11:11, sugerido no livro de mesmo nome, de autoria de Solara e publicado pela Saraiva. O local é composto por dois pavimentos. O pavimento superior é exclusivo para meditações silenciosas e o pavimento inferior é destinado aos ideários e cerimoniais. Por si, é suficiente para merecer sua visita.

O trabalho da Tribo de Estrelas se baseia em filosofia própria, desenvolvida nos últimos anos, que pode ser entendida por meio da Estrela da Regeneração. A mesa redonda ao centro revela a valorização de cada pessoa, deixando qualquer ideia de liderança diluída pela expressão da energia do momento que se estabelece dentro do templo. O altar é uma homenagem aos elementais, os oito arcanjos maiores são pinturas que os assemelham a seres comuns, como nós. As estátuas da deusa swasdee, na entrada e da deusa Kuan yin, no altar, simbolizam as ideias de inclusão e de compaixão. É um espaço aberto, antes de tudo para os excluídos, frágeis e injustiçados.