A convivência no planeta mostra a segregação estrutural do sistema civilizatório. O que se repercute sobre religião, política, classes sociais, violência, gênero, tradição e cultura é impregnado de conceitos e preconceitos milenares, perpetuados por grupos poderosos, interessados em manter a maior parte das pessoas sob a influência e as limitações e dificuldades lhes impostas exatamente por instituições políticas, religiosas, judiciárias e, pasmem, até científicas. Muita gente boa e esclarecida não compreende o contexto histórico dessa barbaridade, oficializada e tida como correta, o que contribui com mais e mais injustiças.